quarta-feira, 16 de abril de 2014

Vereador Leandro Bizetto refuta panfleto apócrifo

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Reivindicações do 
professorado não vão se 
esgotar em dezembro
de 2016




Considerando que um panfleto apócrifo distribuído nesta quarta-feira (16) em algumas escolas da cidade eu, vereador Leandro Bizetto, venho a público esclarecer o seguinte:

A ação é repugnante desde a concepção até sua execução. Nada mais reprovável do que alguém, quer seja ligado ao poder público ou não, se dispor a agir desta forma vergonhosa, que trai os princípios democráticos e os direitos adquiridos dos cidadãos e dos profissionais de qualquer categoria.

Como vereador, tenho acompanhado via redes sociais o desenvolvimento das reivindicações dos profissionais de educação. Felizmente, saber o que está sendo requerido não exige clarividência, basta alguns momentos dedicados à leitura e disposição para o diálogo com professores, merendeiras, inspetores, faxineiros entre outras atribuições.

A insatisfação não é restrita. É ampla e generalizada. Os profissionais de educação não estão nesta escalada de reivindicação por motivos politiqueiros e pequenos. Além da melhoria de seus salários, notadamente o mais baixo da região, desde o ano passado a lista de carências só aumenta. Hoje, queixam-se que lhes falta recursos mínimos para o exercício de suas árduas funções.

Quero deixar claro que em nenhum momento a comissão de professores, por meio de qualquer um dos seus 34 integrantes, entrou em contato para escamotear uma ação de minha parte, muito menos do PSDB, partido pelo qual fui eleito. 

Corajosa e assertivamente, os professores estão priorizando a não associação com política partidária. É, no mínimo, ridículo querer reduzir um profissional de educação a "marionete". Rotular a professora Cristiane Damasceno e demais professores como "massa de manobra" e "pau mandado" dos ex-prefeitos Luiz Braz e Armando Hashimoto denuncia a falta de capacidade do autor do panfleto apócrifo em tratar com direitos fundamentais de qualquer cidadão como o direito de expressar sua opinião, sendo vedado o anonimato (Constituição Federal, art. 5º, inciso IV).

Apoio as reivindicações do professorado, bem como de todo funcionalismo público. Tanto que, tenho a consciência tranquila que não endossei a aprovação do Projeto de Lei nº 571 que privilegiou apenas alguns em detrimento da maioria. Melhoria de salário e condições de trabalho não se constitui em privilégios, acima de tudo são direitos assegurados por leis federais.

Em 2013, usando o direito que me assiste em fazer proposituras que visem o benefício da nossa população, apresentei a indicação nº 8.019, para que fosse aprovado o Plano de Carreira dos Professores da rede de ensino municipal, tornando efetiva a antiga aspiração da categoria, como incentivo e ascensão profissional a estes docentes.

Uma vez apresentado o Plano de Carreira, como legislador adianto que farei questão em saber a opinião dos professores. Precisaremos garantir que o mesmo não seja enviado à revelia da vontade deles que devem ser os construtores do mesmo. Por isso, uma vez apresentado à Casa de Leis, daremos ampla publicidade para que os professores, devidamente representados, possam decidir em conjunto pelas conquistas que vão além de um mandato legislativo ou executivo. O que elas reivindicam não vai se esgotar em dezembro de 2016. Vai muito além.

Isso posto, declaro que apoio integralmente as reivindicações dos professores. A manipulação seria um serviço mesquinho usado apenas por pessoas inescrupulosas que tivessem domínio sobre incapazes. Tenho escrúpulos e, em se tratando de professores, temos um universo de pessoas suficientemente capazes de decidir e agir não apenas em causa própria, mas pelo bem da maioria.

Uma vez que fui indevidamente citado em um material apócrifo –que denuncia a covardia de seus mentores– explicitamente e de peito aberto, afirmo que ao invés de estar camuflado, considerando que sou vereador e, por isso, representante da população, meu apoio e presença é registrável atrás, na frente dos lados e por todos os ângulos que se puder observar.

Faço-o primeiro, como cidadão campo-limpense e, segundo, como vereador. Fiz-me cidadão graças à contribuição destes profissionais que são heróis de todos os dias nos abrindo as janelas do conhecimento. Estou vereador e isso me impõe deveres, entre eles, de dar voz às demandas dos nossos cidadãos.

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