Em mais de 30 meses no posto máximo de administração da cidade, o atual prefeito ainda não disse a que veio. A população, no entanto, sabe para o que ele “não” veio.
Não veio melhorar. Não veio unir. Não veio valorizar. Não veio cumprir nenhuma das dezenas de promessas milagrosas que o reconduziram para a gestão mais desastrosa dos 50 anos de emancipação.
A falta de competência é gritante em todos os setores da gestão pública. Não há uma única área em que se possa dizer que alguma política séria está em curso.
Na Educação, nunca se viu tanta instabilidade. A ponto de mães e pais terem que reivindicar ações elementares como corte de mato, limpeza e até mesmo o controle de cobras que foram registradas em algumas unidades, inclusive duas creches.
Em menos de mil dias, foram quatro secretários de Educação, sem contar as muitas trocas nas outras pastas.
Na Saúde, a calamidade está decretada pela grande vítima: o cidadão. Os números da Dengue, de novo, foram alarmantes. Não tem remédios, não se consegue marcar consultas com menos de 90 dias. Chega-se ao absurdo de uma gestante com 32 semanas ser informada que sua consulta será em 90 dias. Será que a mãe iria dar à luz, imediatamente, engravidar do próximo?
Na Farmácia Municipal, a resposta mais comum para remédios como Dipirona é: ‘Não tem’. Para piorar a situação, os cidadãos ou são enrolados com a resposta ‘Volta amanhã’ ou recebem a mais preguiçosa das respostas: ‘Não tem previsão’.
Quando se fala em obras e limpeza pública, o quadro é rigorosamente horroroso. Não há uma única iniciativa desta gestão. Tudo o que já foi entregue ou está em curso, é herança do ex-prefeito Armando Hashimoto. Criaram uma Diretoria de Convênios, mas recurso, que é bom e a cidade gosta, não conseguiram.
Até quando? No que depender de nós, o grito de liberdade será dado no dia 2 de outubro de 2016 com a eleição de um prefeito responsável, que tenha competência e vontade de trabalhar, e muito, para tirar a cidade deste estado de faroeste que fomos mergulhados.
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